quinta-feira, 30 de novembro de 2023

NEM TODOS CRÊEM E NEM TODOS SERÃO SALVOS

NEM TODOS CRÊEM "E alguns criam no que se dizia; mas outros não criam. E, como ficaram entre si discordes, despediram-se, dizendo Paulo esta palavra: Bem falou o Espírito Santo a nossos pais pelo profeta Isaías, Dizendo: Vai a este povo, e dize: De ouvido ouvireis, e de maneira nenhuma entendereis; e, vendo vereis, e de maneira nenhuma percebereis. Porquanto o coração deste povo está endurecido, e com os ouvidos ouviram pesadamente, e fecharam os olhos, para que nunca com os olhos vejam, nem com os ouvidos ouçam, nem do coração entendam, e se convertam, e eu os cure" (Atos 28.24-27 ACF) ▪︎ "Por que as pessoas rejeitam Jesus como seu Salvador? Quais alguns motivos que as pessoas dão para não acreditarem em Jesus?" ● Há muitos motivos pelos quais as pessoas rejeitam a Jesus, mas os quatro a seguir servem como categorias gerais: 1°) Algumas pessoas acham que não precisam de um Salvador. Essas pessoas se consideram “basicamente boas” e não percebem que elas, como todo mundo, são pecadoras e não podem se aproximar de Deus do jeito que querem. Mas Jesus disse: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (João 14:6). Aqueles que rejeitam a Jesus nunca vão poder encarar a Deus e se defenderem pelos seus próprios esforços. 2°) O medo de rejeição social ou perseguição desanimam algumas pessoas de declararem que Cristo é o seu Senhor. Os descrentes em João 12:42-43 não confessaram a Cristo porque estavam mais preocupados com a sua posição entre seus companheiros do que em fazer a vontade de Deus: “Apesar de tudo, até muitos dos principais creram nele; mas não o confessavam por causa dos fariseus, para não serem expulsos da sinagoga. Porque amavam mais a glória dos homens do que a glória de Deus.” 3°) Para algumas pessoas, as coisas que o mundo tem a oferecer são mais importantes e atraentes do que as coisas eternas. Lemos a história de um homem que pensava assim em Mateus 19:16-23. Esse homem não estava disposto a perder seus bens terrenos para ganhar um relacionamento eterno com Jesus. cf. (2 Coríntios 4:16-18). 4°) Muitas pessoas resistem às tentativas do Espírito Santo de convertê-las à fé em Cristo. Estêvão, um líder da igreja primitiva, disse àqueles que estavam prestes a matá-lo: “Homens de dura cerviz, e incircuncisos de coração e ouvido, vós sempre resistis ao Espírito Santo...” (Atos 7:51). O Apóstolo Paulo fez um comentário parecido a um grupo de pessoas que estavam rejeitando o evangelho em cf. (Atos 28:23-27). Qualquer que seja o motivo pelo qual as pessoas rejeitam a Jesus Cristo, sua rejeição tem consequências eternas e desastrosas. “E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos”, a não ser o nome de Jesus (Atos 4:12), e aqueles que O rejeitam, qualquer que seja o motivo, vão ter que enfrentar a eternidade “nas trevas exteriores” do inferno onde também haverá “pranto e ranger de dentes” (Mateus 25:30). Pense nisso! ● "Porque também a nós foram pregadas as boas novas, como a eles, mas a palavra da pregação nada lhes aproveitou, porquanto não estava misturada com a fé naqueles que a ouviram" (Hebreus 4.2 ACF) ● "E para que sejamos livres de homens dissolutos e maus; porque a fé não é de todos" (2Ts 3.2 ACF)

MODERNIDADE LÍQUIDA NA VIDA

MODERNIDADE LÍQUIDA Esta expressão foi criada pelo filósofo polonês Zygmunt Bauman para definir alguns aspectos da sociedade capitalista. Para ele, a solidez das antigas estruturas profissionais e sociais vêm sendo substituída por uma espécie de liquidez. Segundo essa tese, assim como os líquidos não têm forma fixa ou definida, os indivíduos seriam mais volúveis e maleáveis. Os comportamentos, cada vez mais instáveis, seriam definidos pelas preferências individuais e não por tradições ou crenças. O prazer pessoal seria o principal valor para determinar as escolhas, que poderiam mudar a qualquer momento. O consumismo seria a ideologia predominante, tanto no aspecto material quanto moral. Em outras palavras, a liquidez da sociedade moderna seria contrária à estabilidade profissional, bem como familiar etc. É forçoso reconhecer a veracidade de tais constatações, mas precisamos tomar cuidado com a possível generalização que a tese propõe, bem como qualquer aspecto doutrinário que ela possa ter ou adquirir pelo uso. A modernidade líquida é contrária à existência de certezas, convicções, verdades permanentes e compromissos duráveis. Fazer disso um estilo de vida pode significar cair numa perigosa armadilha relativista. Por exemplo, sabemos que a solidez dos empregos fixos parece cada vez mais incerta, bem como outros aspectos econômicos e mercadológicos. Contudo, precisamos tomar cuidado com a liquidez moral que avança em nossos dias, multiplicando a prostituição e atacando a família. A modernidade líquida oferece uma falsa sensação de liberdade, mas também significa insegurança. A prevalência do individualismo evita o compromisso perene, fazendo com que não se desenvolvam raízes necessárias à estabilidade moral, psíquica e emocional. Enquanto um indivíduo trata os demais como descartáveis, ele descarta a si próprio no processo. É importante frisar que nenhum cristão pode ter uma personalidade líquida, moldando-se de acordo com o mundo naquilo que a Palavra de Deus tem outra orientação. A bíblia nos ensina a firmeza na fé e na verdade. Também somos instados no sentido de sermos fiéis e perseverantes, apesar das dificuldades. Nada disso combina com qualquer tipo de liquidez moral. Se você for firme em suas convicções, pode ser chamado de preconceituoso. Então, deixaremos importantes questões em aberto? Seremos pessoas sem opinião e sem definições, mudando de acordo com a moda, com os costumes e com as leis humanas. Não! Tudo isso pode parecer muito novo, mas a bíblia nos alerta, há muito tempo, sobre a personalidade líquida, embora utilize outra terminologia: “O que duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento, e lançada de uma para outra parte” (Tiago 1:6). “O homem de coração dobre é inconstante em todos os seus caminhos” (Tiago 1:8). Vejamos como devemos ser em nossa fé e no compromisso com Deus: “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor” (1 Coríntios 15:58). “Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente” (Efésios 4:14). “Esperei com paciência no Senhor, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor. Tirou-me dum lago horrível, dum charco de lodo, pôs os meus pés sobre uma rocha, firmou os meus passos” (Salmos 40:1,2). “Os que confiam no Senhor serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre” (Salmos 125:1). Tudo isso não significa que sejamos imutáveis. Algumas mudanças podem ser necessárias, principalmente por reconhecermos nossa imperfeição. Entretanto, não seremos mutantes irresponsáveis. Nossas mudanças de opinião e comportamento devem ser pautadas na palavra de Deus, como está escrito: “Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus" (Romanos 12:2). (Pr. Anísio Renato de Andrade)

JUSTIFICADOS, POIS, PELA FÉ EM DEUS

JUSTIFICADOS, POIS, PELA FÉ ‹‹Tendo sido, pois, justificados pela FÉ, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo; Pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e nos gloriamos na esperança da glória de Deus›› (Romanos 5:1-2 ACF) Por Thomas Watson a) O QUE QUER DIZER JUSTIFICAÇÃO? ‹‹É uma palavra forense. Refere-se a uma pessoa acusada que é declarada justa e publicamente absolvida. Quando Deus justifica uma pessoa, declara a pessoa justa e olha para ela como se não tivesse pecado››. b) QUAL A FONTE DA JUSTIFICAÇÃO? A causa, ou o motivo interior que a estimula ou a base da justificação é a livre graça de Deus: “Sendo justificados livremente por sua graça”. Ambrósio, expondo sobre a justificação, diz que ela não é “da graça produzida internamente por nós, mas da livre graça de Deus”. A primeira engrenagem que põe todo o restante em funcionamento é o amor e o favor de Deus, assim como um rei livremente perdoa um delinquente. A justificação é uma misericórdia provinda das entranhas da livre graça. Deus não nos justifica porque temos valor, mas ao nos justificar nos faz de grande valor. c) QUAL É O FUNDAMENTO PELO QUAL O PECADOR É JUSTIFICADO? O fundamento de nossa justificação é a satisfação que Cristo proporciona às exigências de Deus Pai. Pode-se perguntar: “Como se relacionam a justiça e a santidade de Deus quando ele nos declara inocentes visto que somos culpados?” A resposta é: “Quando Cristo satisfez nossas faltas, Deus pôde, em equidade e em justiça, declarar-nos justos”. É uma coisa justa um credor perdoar alguém que deve uma grande quantia quando ela é paga por um fiador. d) A SATISFAÇÃO OBTIDA POR CRISTO TEM MÉRITO SUFICIENTE PARA JUSTIFICAR? Sim, plenamente na natureza divina de Cristo. Como homem, Cristo sofreu, como Deus, satisfez. Pela morte e pelos méritos de Cristo, a justiça de Deus foi mais abundantemente satisfeita do que se tivéssemos sofrido as dores do inferno para sempre. e) QUAL É O MÉTODO DE NOSSA JUSTIFICAÇÃO? Pela imputação da justiça de Cristo em nós: “Será este o seu nome, com que será chamado: SENHOR, Justiça Nossa” (Jr 23.6). ‹‹Mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça...›› (1Co 1.30 - ACF). Essa justiça de Cristo, que nos justifica, é melhor que a dos anjos, pois a justiça deles é das criaturas e essa é de Deus. f) QUAL é O MEIO OU INSTRUMENTO DE NOSSA JUSTIFICAÇÃO? O instrumento é a fé. “Justificados… mediante a fé” (Rm 5.1). A dignidade não está na fé como uma graça, mas de modo relativo, na medida em que se apega aos méritos de Cristo. g) QUAL É A CAUSA EFICIENTE DE NOSSA JUSTIFICAÇÃO? ● Toda a Trindade, visto que todas as pessoas da bendita Trindade participam da justificação de um pecador: • Deus, o Pai, justifica: “É Deus quem os justifica” (Rm 8.33). • Deus, o Filho, justifica: ‹‹...por ele é justificado todo aquele que crê›› (At 13.39 – ACF). • Deus, o Santo Espírito, justifica: ‹‹...mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus, e pelo Espírito do nosso Deus›› (1Co 6.11 – ACF). *Deus, o Pai, justifica ao nos declarar retos; Deus, o Filho, justifica ao impor sobre nós sua justiça; e Deus, o Espírito Santo, justifica ao esclarecer nossa justificação e nos selar até o dia da redenção. h) QUAL É O PROPÓSITO DE NOSSA JUSTIFICAÇÃO? i. A glorificação eterna de Deus A finalidade é que Deus receba louvores: ‹‹Para louvor e glória da sua graça...›› (Ef 1.6). Pela justificação, Deus levanta os eternos troféus de sua própria honra. Como o pecador justificado proclamará o amor de Deus e fará os céus a ressoarem com os louvores ao nome do Senhor! ii. A glorificação eterna do justificado. O fim de nossa justificação é que a pessoa justificada receba a glória. ‹‹E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou›› (Rm 8.30 – ACF). Deus, quando justifica, não somente absolve a alma culpada, mas dignifica. Como José, que não foi somente solto da prisão, mas feito senhor do reino, a justificação é coroada com a glorificação. (Thomas Watson) *** Pense nisso! Uma vez que fomos “justificados pela fé”, nunca mais seremos declarados culpados diante de Deus. A justificação também é diferente de “indulto”, pois um criminoso indultado ainda tem uma ficha na qual constam seus crimes. Quando um pecador é justificado pela fé, seus pecados passados não são mais lembrados nem usados contra ele, e Deus não registra mais suas transgressões (Sl 32.1-2; Rm 4.1-8; Hb 8.12; Hb 10.17-18). Biblicamente, a justificação é um conceito jurídico ou forense, e tem o significado de “declarar justo”. É o ato de Deus mediante o qual ele, em sua graça, declara justo o pecador, isentando-o de qualquer condenação. ‹‹Concluímos então que Justificação é: Justificação é um ato instantâneo e legal da parte de DEUS pelo qual Ele considera os nossos pecados perdoados e a justiça de CRISTO como pertencente a nós e declara-nos justos á vista dele. A justificação é um ato da livre graça de DEUS, pelo qual ele perdoa TODOS os nossos pecados e nos aceita como JUSTO a seus olhos, somente pela JUSTIÇA de CRISTO a nós imputada e recebida pela FÉ›› (Israel Reis) ‹‹Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica›› (Rm 8.33) ‹‹Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus›› (Rm 3.24) ‹‹Para que, sendo justificados pela sua graça, sejamos feitos herdeiros segundo a esperança da vida eterna›› (Tito 3.7) ‹‹E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou›› (Rm 8.30) ▪︎ "A justificação é o ato judicial de Deus, mediante o qual aquele que deposita sua confiança em Cristo é declarado justo a Seus olhos, e livre de toda culpa e punição" - (Emery H. Bancroft) Sola Fide!

terça-feira, 28 de novembro de 2023

Falsos profetas usados por demonios

"Porque virá um tempo quando à sã doutrina (os homens) não suportarão; ao contrário, conforme as concupiscências deles próprios, para si mesmos amontoarão professores mestres, (quando) tendo (os homens) COMICHÃO NO OUVIDO; E, em verdade, desviarão o OUVIDO deles para longe de a Verdade, e para os mitos serão desencaminhados" - (2Tm 4.3-4 LTT) (Apóstolo Paulo)

SOBERANIA DO DEUS TRINO!

Diz o Santíssimo: "Com quem me comparareis? Com quem eu me assemelho Levantai os olhos e observai as alturas: Quem criou tudo isso? Foi aquele que coloca em marcha cada estrela do seu incontável exército celestial, e a todas chama pelo nome. O seu poder é incalculável; inextinguível a sua força, e, por isso, nenhum desses corpos celestes deixa de atender prontamente." (Isaías 40:25-26)

segunda-feira, 27 de novembro de 2023

ESCAPANDO DO DILÚVIO

ESCAPANDO DO DILÚVIO PARA A ACRCA. "Pela fé Noé, divinamente avisado das coisas que ainda não se viam, temeu e, para salvação da sua família, preparou a arca, pela qual condenou o mundo, e foi feito herdeiro da justiça que é segundo a fé" (Hebreus 11:7). A fé de Noé não era uma crença besta de que tudo daria sempre certo. Ele cria que uma desgraça aconteceria, conforme Deus havia dito. Uma vida de pecado conduz à destruição. Acreditar no contrário, sem mudança nem arrependimento, é tolice. O que Noé poderia fazer diante da crise que se aproximava? Cruzar os braços e esperar Deus agir? Orar, jejuar, subir ao monte, fazer um ato profético ou expulsar o "espírito da tempestade"? Ele deveria obedecer a ordem divina e trabalhar muito. Quais seriam os resultados da sua fé? O cancelamento do dilúvio? Arrebatamento ao terceiro céu durante a enchente? Receber o poder de andar sobre as águas? Conseguir a salvação de todos? Não. Os efeitos da nossa fé podem ser muito diferentes do que gostaríamos, mas sempre coerentes com o propósito de Deus. Para não ficarmos decepcionados, precisamos conhecer a bíblia e pedir ao Senhor orientação. A questão aqui não é, a priori, dizer o que é certo ou errado, mas destacar a importância de uma diretriz específica para cada situação. Ore sempre, mas pode ser necessário fazer outras coisas também. Nada mudaria o propósito de Deus, mas Noé podia fazer a sua parte, sempre com base na palavra do Senhor para ele. O resultado, você já sabe. O livramento de Noé não aconteceu por sorte nem milagre, mas por fé e muito trabalho. (Pr. Anísio Renato de Andrade)

quinta-feira, 23 de novembro de 2023

10 CARACTERÍSTICAS DE UMA IGREJA QUE SATANÁS GOSTA!

10 CARACTERÍSTICAS DE UMA IGREJA QUE SATANÁS GOSTA! 1°. A igreja que Satanás gosta não é cristocêntrica. Muito pelo contrário, ela não prega Cristo. 2°. A igreja que Satanás gosta não proclama evangelho, nem tampouco anuncia a necessidade do pecador se arrepender de seus pecados, mediante a fé em Cristo Jesus. 3°. A igreja que Satanás gosta vende indulgências, barganhando com Deus fórmulas mágicas para o enriquecimento e prosperidade de todos aqueles que desejam ser abençoados. 4°. A igreja que Satanás gosta visa somente a satisfação do homem em todas as suas dimensões deixando de lado a necessidade de arrependimento e conversão por parte do pecador. 5°. A igreja que Satanás gosta não proclama a salvação pela graça, mas sim pelos méritos do ofertante ou dizimista. 6°. A igreja que Satanás gosta não valoriza a Palavra de Deus, antes, relativiza as Escrituras considerando-as desnecessárias ao amadurecimento do cristão. 7°. A igreja que Satanás gosta é aquela que coloca em pé de igualdade os apóstolos da modernidade e as Escrituras Sagradas. 8 °. A igreja que Satanás gosta é aquela que se preocupa em construir templos suntuosos e nababescos, deixando de lado o trabalho missionário. 9°. A igreja que Satanás gosta é antropocêntrica, ensimesmada e focada na satisfação de todas as vontades humanas e jamais prega a cruz. 10°. A igreja que Satanás gosta ama cantar os sucessos gospel, mas odeia estudar as escrituras e viver em santidade. (Renato Vargens)

quarta-feira, 22 de novembro de 2023

O DECLÍNIO DA MENSAGEM DA CRUZ

O DECLÍNIO DA MENSAGEM DA CRUZ Por Alisson Bruno A baixa qualidade das mensagens em nossos dias é perceptível ao compararmos as mensagens dos discípulos do Novo Testamento com tantas falsificações e inovações na atualidade que corrompem e afastam o povo da simplicidade que há em Cristo (2Co 11.3). Muitas das pregações contemporâneas em muito se diferem das pregações na igreja primitiva. A MANIFESTAÇÃO DIVINA SE DÁ QUANDO HÁ A EXPOSIÇÃO VERDADEIRA DA PALAVRA: Na igreja primitiva, os apóstolos tinham grande estima e respeito pela Palavra. A ênfase era que se arrependessem (Mc 6.12), o Reino de Deus (Lc 9.2; At 28.31), o batismo de arrependimento (Lc 3.3). Quando pregavam a Palavra com ousadia, o poder de Deus se manifestava de forma poderosa, o que implicava em sinais, prodígios, milagres, curas (At 14.3). Naquele tempo também já havia heresias nas igrejas. Mas hoje o que constatamos é um excesso de meninices e manifestações abusivas e extravagantes sem nenhuma sustentação bíblica, sendo classificadas como “poder de Deus”. Segundo a Bíblia, para os que são salvos, poder de Deus é a Palavra da cruz (1Co 1.18). E a Palavra do Senhor nos mostra que os sinais da parte de Deus se manifestam em decorrência da pregação genuína do Evangelho (At 2.43; 6.8; 8.4-8; 14.3; 15.19; Hb 2.4). Pregações inspiradas pelo Espírito levam a Cristo; espetáculos levam somente ao emocionalismo: Os servos de Deus falavam inspirados pelo Espírito, o que levava as pessoas à verdadeira conversão, tendo eles convicção do pecado e recebendo libertação. Não tinha nada em comum com os espetáculos e historinhas que presenciamos em nossos dias, em que impera o puro emocionalismo sendo confundido com unção. Pregações genuínas, inspiradas pelo Espírito, levam os convertidos a permanecerem firmes sem se desviar e serem renovados pelo Espírito. “Somente quando o evangelho é proclamado com poder, como declara o NT, é que o mundo perdido pode ser ganho para Cristo” . Como ouvirão se alguém não pregar? E como crerão em Jesus se não ouvirem a seu respeito? (cf. Rm 10.14) A exposição bíblica nos ensina o bom testemunho e a ter paz nas tribulações; a superficialidade não produz frutos: Os que ouviam as pregações inspiradas pelo Espírito, proclamadas com fé em Cristo e certeza, permaneciam firmes, passando pelas tribulações com gozo no Espírito Santo de maneira que eram exemplo (1Ts 1.5-7). Pelo contrário, o que vemos são manifestações passageiras e infrutíferas, que não são frutos da exposição bíblica, mas de pregações superficiais de pura utopia ministrada nos púlpitos de hoje, que ultrapassa a racionalidade levando o povo a rejeitar a cruz, e geralmente são seguidas de uma frustração quando aparecem as lutas. A simplicidade da Palavra de Deus convence; a vaidade e prepotência de palavras de homens não leva à reflexão. O apóstolo Paulo tinha convicção de que não era sua persuasão ou inteligência que convenceria as pessoas de seus pecados e do evangelho, mas pregava a mensagem com simplicidade. Ele tinha estudo e preparo, porém se conservava em total dependência da direção e poder do Espírito Santo (1Co 2.4,5). Hoje vemos homens vaidosos e autossuficientes, que não anunciam a simples e pura Palavra de Deus, mas sim as suas próprias palavras, que abalam as estruturas emocionais do povo, visando seus próprios interesses e projeção com seus shows de exibicionismo, mas não os levam a refletir acerca do Evangelho. O CULTO A DEUS FOI TRANSFORMADO EM CULTO AO “EU”. Com as pregações e “hinos” modernos, que afagam nosso ego, o culto agora é para nós! Assim como as pregações, no que diz respeito a louvores, dificilmente encontramos letras que contenham algum louvor a Deus. Cantam e pregam mais exaltando o ser humano. ● A Mensagem da Cruz para muitos não é atrativa porque ao invés de patrocinar o seu eu, ela o esmaga. A maravilhosa mensagem da cruz, que foi ensinada com tanto amor, dedicação e ousadia pelos discípulos da igreja primitiva, hoje está sendo desprezada, em favor de um falso evangelho, triunfalista e completamente deturpado. O sangue que Jesus derramou por nós foi relegado e a cegueira espiritual se alastra, dando espaço a uma pregação que somente enfatiza o bem-estar humano, como a Teologia da Prosperidade. Ensinavam a examinar as mensagens e profecias e expunham suas críticas contra os erros, pois o foco era a Palavra; hoje alguns ensinam que devemos ignorar as heresias e os falsos profetas, pois não podemos “julgar”: As Escrituras nos diz que os discípulos de Jesus advertiam o povo, de como deveria ser o culto, visando a adoração a Deus, a comunhão entre o corpo de Cristo, utilizar os dons para a edificação da igreja e não para ostentação, um culto sem confusão, com ordem e decência (1Co 14.33). Seu foco era as Boas Novas. Combatiam o mundanismo, lutavam contra o mal, ensinavam a não tolerar erros, pecados, falsos profetas e heresias. Parte da igreja de hoje condena os que buscam denunciar tais coisas, ignorando as diretrizes bíblicas. Reprovar heresia virou sinônimo de “murmuração” ou “crítica” para os que dão espaço para estes erros. Pregavam a Nova Aliança do Senhor Jesus; os pregadores que não têm compromisso com Palavra não pregam o Novo Testamento. Há uma enorme diferença entre uma mensagem sólida, cuja essência é Jesus Cristo e este crucificado (1Co 2.2), e uma pregação em que há barulho demasiado, emocionalismo sem unção, carnalidade, com palavras que impressionam, mas destituídas de conteúdo, que não trazem edificação, reflexão, arrependimento, transformação. Mensagens aparentemente bíblicas, mas sem cruz e sem Jesus. Literalmente sem Jesus, visto que os pregadores modernos concedem visível destaque ao Antigo Testamento, pois pouco ouvimos alguma referência sobre o Novo Testamento sendo citadas em suas mensagens. Os apóstolos honravam a Deus e à sua Palavra. A mensagem proclamada pela igreja primitiva era Cristo crucificado (cristocêntrica), e não historinhas, invencionices, antropocentrismo, busca exarcebada por milagres, práticas do tempo da lei, misticismo e sincretismos. Algumas pessoas hoje não contentam com o que é simples, em apenas viver para Deus, elas querem viver algo mais, e por isso demonstram simpatia e receptividade aos pregadores contemporâneos. Mas graças a Deus hoje ainda encontramos pessoas que fazem a diferença, que resplandecem como luz no meio das trevas que tomam conta do mundo, que defendem a sua fé a qualquer custo, que zelam realmente pela Palavra de Deus, que estão dispostos a permanecer na Verdade mesmo que esta venha a desagradar as pessoas. Antes, desejam ardentemente agradar a Deus (Ef 6.6; Gl 1.10 ). No meio de tanta apostasia, falsos ensinos, evangelhos estranhos, ainda encontramos quem prega, quem ama, e quem suporta a sã doutrina. Pessoas comprometidas com Deus, que não pregam a si mesmo, mas pregam a Cristo Jesus, o Senhor (2Co 4.5), que é a essência do Evangelho. (Alisson Bruno)